domingo, 10 de junho de 2012

BOM DE VER E OUVIR


ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA




Um programa especial para iniciar a semana com leveza e bom-humor foi o concerto da Orquestra de Câmara da ULBRA, no início da noite de domingo, dia 03 de junho, realizado na Associação Leopoldina Juvenil. Sob a regência do maestro Tiago Flores, a Orquestra interpretou músicas do espanhol  Isaac Albéniz e do brasileiro Clóvis Pereira.

Para a segunda parte desse terceiro concerto da temporada, Tiago Flores convidou o já consagrado coro Expresso 25, que, sob a regência do maestro Pablo Trindade-Roballo,integrou-se ao universo da Orquestra e brindou a plateia com nove números da MPB, com arranjos do próprio maestro.
Coro e orquestra foram vivamente aplaudidos por um entusiasmado público que lotou o salão, acomodando-se, inclusive, pelos degraus e pelo chão.

O próximo concerto da Orquestra de Câmara da ULBRA, da série Domingo Clássico Juvenil, está marcado para o dia 01 de julho, como sempre, na Associação Leopoldina Juvenil, às 19 horas.

Um agrado para a alma!

terça-feira, 5 de junho de 2012

BOM DE VER E OUVIR


JANETE CECIN



Um ótimo programa para uma noite de quarta-feira foi a exibição de Janete Cecin, dia 22 de maio, com seu espetáculo "Oui, c'est Paris!!". Acompanhada de seu acordeon, ela interpretou canções famosas de Charles Aznavour, Serge Gainsbourg, Yves Montand, Edith Piaf e até Cole Porter (que, apesar de norte-americano, era apaixonado por Paris), mesclando as músicas com narrativas e comentários sobre a capital francesa.




A acanhada Sala Carlos Carvalho da CCMQ, com apenas cem lugares, se mostrou pequena para acomodar todos os amantes da música francesa e fãs de Janete, que fez apenas duas apresentações. No palco, onde a névoa e a meia-luz reproduziam o ambiente de um cabaret parisiense da década de 50, brilhavam as estrelas de Janete Cecin e suas convidadas.

Um espetáculo sem muitas pretensões que se mostrou encantador.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Espaço de CINEMA


As neves de Kilimanjaro


Ao contrário do que o título possa sugerir, o filme é ambientado em Marseille, no sul da França, região portuária que tem recebido muitos imigrantes em busca de trabalho.

A história começa quando Michel é demitido. A empresa em que trabalha julga necessário um corte de pessoal, e ele, como líder sindical, concorda que os dispensados sejam escolhidos por sorteio. Mesmo protegido por lei, ele resolve participar do sorteio e acaba sendo escolhido, junto com outros vinte colegas. A partir daí, ele passa a se dedicar mais à família, aos filhos e netos. Em solidariedade, amigos e familiares presenteiam a ele e à mulher, em seu aniversário de casamento,  com uma quantia em dinheiro e uma viagem ao nordeste da Tanzânia, para visitar o Parque Nacional Kilimanjaro. O casal de cinquentões começa, então, a planejar as férias, quando sofre um assalto em casa, o que provoca muitas mudanças.


O casal de protagonistas é vivido por Jean-Pierre Darroussin e Ariane Ascaride, e a direção é de Robert Guédiguian.   Livremente inspirado no poema de Victor Hugo, "Les pauvres gens" (Os pobres), o filme sugere uma reflexão sobre a responsabilidade que cada um tem pelas próprias atitudes e pelo que elas provocam em sua vida e na vida dos outros.